Com 470 anos e uma população de 11.451.999 habitantes de acordo com o Censo de 2022, São Paulo é lar para mais de 360 mil imigrantes estrangeiros e possui atualmente PIB per capita de R$ 66.872,84.
No mesmo cenário, encontramos uma realidade onde mais de 53 mil pessoas vivem em situação de rua. Com 332 mortes de ciclistas em menos de 10 dias.
Ainda na mesma São Paulo, temos cerca de 545 mil pessoas em situação de desemprego.
Hoje é aniversário dessa cidade que tanto romantizam. Chegar em São Paulo como terra de oportunidade, fortuna e sucesso é um enredo conhecido por aqui.
Para quem tem acesso, a cidade é linda. Tem tudo, em todo o lugar, ao mesmo tempo. Mas a que custo?
O quanto a cidade adoece as pessoas?
Preocupação dos paulistanos segundo o G1:
Violência: 22%
Atendimento de saúde: 16%
Transporte coletivo: 8%
Escolas e creches: 6%
Buracos nas calçadas e no asfalto 6%
Problemas na limpeza e coleta de lixo: 5%
Habitação: 4%
Quantidade de pessoas em situação de rua: 4%
Que de hoje em diante, possamos cobrar das autoridades mais políticas públicas que pensem na saúde mental da população, no combate a violência, no fomento a cultura e que pense em quem constrói a cidade todos os dias.
Reivindicar direitos de cidadania também é um ato de autocuidado, estar em um lugares que nos despertam gatilhos de insegurança e frustração afeta e muito nossa saúde mental.
No fim, a conta é simples: Quanto menos dignidade temos, pior ficamos.
Pensar em como o ambiente que vivemos pode melhorar e tornar-se mais confortável para nós também é uma forma de cuidar da saúde mental. No post falamos de um ambiente gigante, a cidade de São Paulo, mas essa reflexão também podem ser construtiva em lugares menores como trabalho, faculdade, escola e até mesmo nossa própria casa.
Os dados utilizados para a produção deste post foram retirados das fontes: IBGE, Folha de São Paulo e G1.
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