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Foto do escritorCanto Baobá

A cor da tua pele define seu status?

Um breve resumo do segundo capítulo do livro "O Pacto da Branquitude", de Cida Bento.


Demorou mais chegou: trouxemos o resumo do segundo capítulo do livro "O Pacto da Branquitude", de Cida Bento para vocês!


Maria Aparecida da Silva Bento é Doutora em Psicologia, que em 2002 defendeu sua tese chamada "Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público". Psicóloga organizacional, fundou o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert).


Cida foi professora visitante na Universidade do Texas e em 2015 foi eleita pela "The Economist" como uma das cinquentas pessoas mais influentes do mundo em diversidade. Seu Livro "O Pacto da Branquitude" foi publicada em 2022 pela Companhia das Letras.


O segundo capítulo, chamado "Branquitude e Colonização Europeia" dialoga sobre a inversão e dominação europeia pela destruição de riquezas e construção imagética acerca das diferentes etnias não europeias, além de realizar um contraponto com a realidade no mercado brasileiro atual.


Vamos lá?



 

Segundo Cida Bento, o discurso europeu enxerga o não europeu como uma ameaça. Sendo assim, o imaginário construído acerca dos grupos étnicos negros definia status e valor. A construção da imagem das pessoas negras gerou percepção de si (europeu) e du outre (pretes), gerando projeções, exclusões, negações e atos de violência sobre determinades corpes.


Relembrando a história: antigamente, a Ásia e a África eram continentes ricos, enquanto a Europa era pouco importante em termos de riqueza.


Essa inversão de valores se fez não só pela extração de recursos, mas também com a destruição social! E uma pessoa escravizada gerava 130x mais lucro que ume trabalhadore inglês.


Sendo assim, não só a nobreza, mas toda a população dus países europeus se beneficiaram da violência e extermínio. Pessoas negras continuam sendo a base da economia no Brasil: Segundo o SEADE, a população negra trabalha 2 horas a mais que a branca em todo o Brasil e ganham menos 30% do que as pessoas brancas.


Mulheres negras trabalham o dobro de tempo para obter o salário de um homem branco. E isso não é só a continuidade escravocrata, mas sim a prova de que o sistema da branquitude continua fazendo o mesmo: ignorando seu papel social na construção da desigualdade racial e "esquecimento" de sua herança de dominação.


A relação de domincação continua a mesma: a raça continua sendo determinante para as divisões de trabalho e acesso.



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