O processo de reconhecimento de que não sou o que eu mostro é totalmente solitário e dolorido.
Me vesti em uma armadura que hoje eu não sei nem quando e nem que momento entrei nela: E cada vez que penso em tirar em algum momento pelo falar e agir, me vejo perguntando se vale a pena.
Vale a pena mesmo encarar meu medos, sentimentos, que não estou bem, quem realmente sou ?
E se a dor da liberdade for maior que a dor desta armadura?
Eu reconheço e vejo que troquei seis por meia dúzia e que no final das contas eu sempre vou sentir essa dor. Mas agora a escolha é: eu divido esses sentimentos , demonstro ou continuo me sentindo sozinha e guardando para mim ?
Qual o momento em que eu deixo ou solto essa armadura?
#descriçãodaimagem : fundo branco com textura similar a de papel amassado. Na parte superior esquerda, há uma forma orgânica em rosa. Na parte superior e central da postagem , há o nome da autora da imagem, nome da autora do texto: "Bárbara Silva" e a Tag: Crônica. Na lateral superior direita, há uma forma orgânica em marrom. Na parte central da imagem, há o título do texto: A dor de perceber o que eu não sou. Do lado direito da imagem, há uma mulher preta, de tranças loiras, sentada em uma cadeira e olhando para frente. Ela usa calça marrom, blusa social de meia manga na cor bege. Na lateral inferior esquerda, o logo do Canto Baobá em Marrom
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