Se uma das frases clichês pudesse ser colocada em pauta hoje, seria: A vida é feita de ciclos.
Quantas vezes você viu uma foto antiga com alguém que -mesmo ainda gostando- acabaram não conversando mais?
Somos mutáveis. Nossos laços são feitos e desfeitos o tempo todo e os motivos são inúmeros: seja pelo tipo de cultura que consumimos, os lugares que frequentamos para lazer, nosso emprego, hobbies…
São nesses locais que teremos trocas e interações que moldam nossas experiências e relações presentes. Sim, presentes na sua rotina do viver o hoje e o agora.
Essas conexões, sejam elas passageiras ou duradouras, contribuem para nossa percepção do mundo e para a formação da nossa identidade. Cada nova interação traz a oportunidade de aprender algo novo, compartilhar vivências e expandir nossos horizontes.
De forma resumida:
Mesmo que não seja mais presente, toda relação fica com um pouco de nós e também nos dá um pouco dela.
Quando falamos sobre relações é comum pensarmos que para “dar certo” é necessário que dure até os últimos dias de nossas vidas… de fato, algumas são!
mas outras não: e está tudo bem!
Se pensarmos que nossas vidas são feitas de fases e que ao caminhar por elas teremos novos estilos, pensamentos, crenças e demais características que formam nossa personalidade; fica mais fácil compreender que afastamentos e aproximações são um acontecimento natural.
Estamos constantemente em movimento no caminho entre nossa origem e nossos objetivos pessoais. Enquanto isso, nosses amigues, familiares e colegas fazem o mesmo trajeto, mas partem para lugares diferentes.
Em alguns momentos, esses caminhos cruzaram, em outros, se distanciaram. Isso não significa que a relação passada não tenha sido real.
Ela foi durante um tempo, e talvez agora só não faça mais sentido.
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