Recentemente, a fala de Rebeca Andrade a respeito do seu processo de terapia viralizou nas redes sociais.
A medalhista Olímpica contou como a psicoterapia teve papel importante na sua jornada até as Olimpíadas de 2024. O discurso de Rebeca fez com que a busca por cuidado com saúde mental aumentasse até por aqui: nas últimas semanas, conseguimos observar aumento no número de cadastros buscando por psicoterapia.
O acompanhamento psicoterapêutico é um caminho de busca por maneiras de autocuidado. É alí que, durante 50 minutos e uma vez por semana, será dialogado o que você sentir vontade de falar. Mas nem tudo é sobre melhora - se o contexto de melhora for baseado no discurso de produção e "vencer" a todo e qualquer custo.
Cada processo psicoterapêutico é único e individual e envolve uma série de fatores (como a identificação com o local, u psi, valores, se o processo faz ou não sentido para você nesse momento e entre outros pontos)
A ginasta também compartilhou que a terapia a ajudou a entender melhor seus próprios objetivos. Ela treina e compete porque isso faz parte de seu trabalho e é algo que ela gosta de fazer. Rebeca explicou que seu papel nas competições é treinar e executar suas provas da melhor forma possível.
Não existe uma autocobrança por medalhas ou títulos.
Rebeca compartilhou como a psicoterapia esteve presente em sua vida desde os 13 anos e que após anos de terapia, conseguiu entender como sua própria mente e seu corpo funcionam e mais que isso: aprendeu a respeitá-los, mesmo com a alta cobrança de performance enfrentada por atletas de nível Olímpico.
O cuidado com a saúde mental não se limita às conquistas e não deve ser valorizado apenas nos momentos de vitória. A terapia pode ajudar a lidar com a pressão, colaborar na definição de objetivos e limites, além de manter a autocobrança em um nível saudável.
Priorizar o bem-estar mental, é um ato de autocuidado e resiliência.
E você: quais são suas formas de autocuidado?
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