O processo psicoterapêutico com crianças possui caráter lúdico e descontraído (o que pode ser confundido com “apenas brincar”), mas carrega um espaço de escuta e validação do que a criança sente, seus desejos, suas inquietações e medos.
Esse processo também se estende aos cuidadores, sabia? Justamente para entender a concepção que possuem de criação de crianças, como acolhê-los neste processo tão complexo do "crescer" e estimulá-los a promover conversas em casa sobre os sentimentos!
E se os adultos passarem a dialogar sobre os próprios sentimentos com suas crianças? Isso é ir na contramão da repressão, punição ou limitação de expressão dos sentimentos dos filhos.
Nos encontros remotos ou presenciais, o objetivo da terapia infantil é: através de estórias, brincadeiras e jogos, fazer com que a criança se sinta acolhida e à vontade para falar livremente sobre o seu sentir.
E que não seja menorizada diante do que trouxer como situação relevante para ser trabalhada nos encontros! Com isso, é estimulado conhecer sobre as emoções que existem, das simples às complexas: incentivar as crianças a falarem sobre as emoções com pessoas de sua confiança; estimular o diálogo e promover situações em que isso ocorra, como utilizar filmes e vídeos que tratem do assunto.
Por fim, é estar atenta e analisar globalmente a criança através do que expressa: não só com a fala, mas com gestos e olhares!
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