Quanto mais em situação de vulnerabilidade social você está, menos escolhas e garantias de direitos você tem. Essa semana, acabamos dialogando muito acerca da importância de se pensar em estratégias para que o poder de escolha se torne, de fato, um direito.
Em um cenário periférico, atravessado por tantas outras questões acerca de gênero, raça e orientação sexual, quais são as garantias de escolhas? E isso vai desde o material escolar no pré ao que tem na geladeira, acesso à saúde (seja ela mental, física, bem-estar), educação e a qual nível de graduação. Chegar até o ensino superior no governo atual é para quem?
E é nesse trabalho de planos a,b, e c (que já chegamos a falar por aqui em outra postagem), que muitas vezes a rede de apoio e o próprio processo psicoterapêutico podem auxiliar, de alguma forma, na potencialização dessas escolhas.
É achar o caminho, arrombar portas e conquistar espaços. Para que se possa ter opções para escolher o que quer comer hoje, o que vai cursar. Até o processo de se entender enquanto ser humane passa por ter acesso a essas escolhas!
Quantos LGBTQIAP+ conseguem se entender enquanto elus mesmo por meio do acesso às escolhas? Se, até o momento, só há espaço para pessoas hétero e cisgêneras, se entender como LGBTQIAP+ passa pelo processo de descobrir novas possiblidades de existências, não é mesmo?!
Que possamos lutar juntes pela liberdade. A de escolha e de todas as outras!
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