Infância tem cheiro, tem sabor, tem sensações táteis. Tem descobertas de membros do corpo, de choros por vacina, por sono, por fome. A Infância é a primeira fase do desenvolvimento humano quando já se está no mundo.
É a descoberta da fala. Descoberta de mundo, de texturas, formas, casa e relações.
Mas a concepção que temos da infância hoje não foi assim para sempre. Assim como tudo é construção social, o entendimento de que essa vida precisa de cuidados únicos também teve que ser construída. No século 12, por exemplo, a criança não era passível de cuidados pois, para a época, era um ser humano com baixas chances de sobreviver.
Mas com o tempo e as interferências sociais, cá estamos. Dialogando direitos, redes de cuidado e proteção para com as crianças. É importante falarmos em direitos e em entendimento de subjetividade, sabia? Porque em alguns casos, essa criança não é vista como uma pessoa que possui desejo, vontades, opiniões e ainda mais: que passa, gradativamente, a se "separar" das angústias, vontades e desejos dus responsáveis.
Complexo, não é mesmo? É por isso que abordaremos a criança em processo de psicoterapia nas próximas postagens!
Vamos juntes?
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