Estamos em Ditadura Militar
O ano era 1978. Nasce a primeira revista gay , chamada "O Lampião da Esquina" .O Lampião tinha como objetivo "Dizer não ao gueto e, consequentemente sair dele". Denunciavam prisões de LGBTs por serem LGBTs (Operação Sapatão), eram alidados à pautas sociais e políticas.
Mas até o momento, não havia publicações no jornal feito por mulheres.
No link abaixo, você pode encontrar uma matéria da Veja Rio abordando um pouco sobre o que era o jornal.
Mas em Maio de 1979 , isso mudou: o Lampião lança sua edição de número 12, com o primeiro texto escrito por mulheres, de título:
Não Somos Anormais
Esse texto é um marco para a criação do Chanacomchana, o primeiro jornal lésbico, dedicado somente às mulheres lésbicas associado a GALF (Grupo Ação Lésbica Feminista - 1981).
ChanacomChana nasce em 1981 pelo Coletivo Lésbico-Feminista - LF
Abaixo, vocês poderão ter acesso a todo o acervo do jornal ChanacomChana do Acervo Bajubá.
Após 1982, passou a ser de autoria do Grupo Ação Lésbica Feminista.
Em formato de fanzine e, distribuido no Ferro's Bar (que ficava localizado na Rua Martinho Prado, Bela Vista, São Paulo, SP), a Chanacomchana era o início de uma revolução.
Chegamos em Agosto de 1983 - A GALF enfrentou por meses uma serie de violências físicas e verbais dos donos do Ferro's Bar por não concordarem com a distribuição do Chanacomchana.
No dia 19 de agosto de 1983, foram proibidas de entrar no bar. Sendo assim, com organização de Rosely Roth e de toda a GALF, conseguiram mobilização da mídia e entraram no bar à força, se opondo a mais uma violência e conseguindo vencer essa luta.
Hoje é dia de luta,
de celebração
de orgulho de
ser sapatão!
Obrigado por colocar aqui o meu texto na Vejá Rio!