Todes nascemos de uma pessoa considerada socialmente em alguma época de sua vida como mulher. Mas é da mulher que prevalece o espaço do cuidar eterno? É da mulher o papel de apoio emocional de uma família inteira?
O que é ser mulher? E como esse trabalho não remunerado adoece essas mulheres? Isso que não entramos em questões sociais, raciais e geográficas. Mas vamos conversar um pouco sobre isso?
Socialmente, para a mulher coube a caixinha do maternar. É cuidar de todos os processos dus indivíduos: alimentar, ninar, ensinar, doar afeto, cuidado. Na saúde e na doença, na tristeza e na felicidade. Um matrimônio bem estruturado com a sociedade. E uma luta longe de acabar para que olhem as mulheres como pessoas, não apoio físico e emocional.
Mães são pessoas também, sabia? Também namoram, saem para beber, tiram férias e não nasceram com sues filhes grudades. A maternidade real assusta. Aquela em que o autocuidado em dia é visto como negligência. E chega das formas mais sútis.
Quem é mãe e nunca ouviu um "e cade sue filhe? Não está com você porque?".
Porque existe vida para além de se doar para outre. Simples assim.
E isso vale para relacionamentos, para amizades, para o trabalho.
Quem cuida da mulher que cuida se o cuidado só cabe a ela?
#descriçãodaimagem : fundo branco com textura similar a de papel amassado. Na lateral superior esquerda, há linhas nas cores rosa e marrom formando uma forma de estrela. No centro e na parte superior, está o link du autora da imagem utilizada para compor a postagem e a tag: psicologia. Na lateral superior direita, há duas linhas orgânicas nas cores rosa e marrom. Centralizado e justificado à direita, há o título da postagem: "Sou Obrigada a cuidar do outro? E de mim?". Abaixo, há uma imagem de suas mulheres sentadas, se abraçando. Elas estão "sentadas" em uma grande forma orgânica oval laranja com espiral central em cinza. Na lateral inferior esquerda, há o logo clínico do Canto Baobá.
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